Inquietação

O tempo se esvai, nem se percebe,

Escoa feito água lamuriosa de um rio,

Uma vez em curso, sem retorno

E nesse curso um banho na alma

Seria um refrigério nas inquietações

Que veste as almas de insegurança

Há de se ter paz, um dia, em meio a

Este turbilhão que a tudo invade um

Desassossego na alma, que padece

Que possa descer por todos os corpos um véu,

Que cubra todo o ser como um bálsamo

Expurgue da carcaça o que a faz adoecer

E num dia de chuva, com a pureza da água,

Esta que do céu despenca e a tudo lava, retire

Das almas o que ainda restou da dor não purgada...

POSAY
Enviado por POSAY em 18/10/2021
Reeditado em 18/10/2021
Código do texto: T7366153
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