quando puderes sorrir de novo
Quando puderes sorrir de novo
O relógio persegue o tempo,
Aqui e ali mostra suas garras,
Expõe seu medo ao medo que
O dedo aponta como o ontem.
A guerra não mata mais
Do que a fome quando há paz!
As duas situações equilibram
As dores do luto
Se entrefazem lazeiras
Na aniquilação dos mortiços...
O relógio percebe o tempo
Da desfolhagem quando
A pessoa humana torna-se
Esquelética imagem,
E plange...
sergiodonadio