Quando o Meio é o Fim

Lembranças

De um passado,

Que insiste em continuar vivo,

Faz da minha vida um tormento.

Não se afasta . . .

Não esquece de mim . . .

Minhas noites são trevas . . .

Anseio a morte que não vem.

Cansado do peso

Das grossas correntes,

Entre pesadelos adormeço.

Acordando para a vida,

Através dos vidros embaciados

Da noite agonizante,

Lá fora a vida sem vontade passa.

E tudo que vejo é apenas

A lembrança

Que um dia no passado

Eu morri . . .

Rannyr
Enviado por Rannyr em 14/11/2007
Código do texto: T736409
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