MANHÃ DE SOL
MANHÃ DE SOL
Esperança no arrebol
Mais uma manhã de sol
Torcer por lágrimas do céu
Que lavem chão, corpos e almas
É parte de um pedido singelo
Carregado de humilde fé
Num pensar mais adiante
De um insignificante
Ser comum
Sem valor algum
Sem qualquer domínio
Sobre tudo que o cerca
Que provoca e alterca
Tudo que o cerca
Mas não acorda
Para sua finitude
E de atitude em atitude
Estica a corda
Que o levará ao infinito
E ao fim proscrito
Numa urna sem manuscrito
Desaguando em pó