TEMPO FINDO... HORAS QUE MALTRATAM!

Esquenta o peito com o susto!

O susto da hora que parou!...

Passou sem tempo de viver!

Anunciou tantos fins possíveis e

os impossíveis pediram para

não serem cessados pelo absurdo abuso do uso...

da hora parada!

O relógio sem cenário provocou

um estampido,

com um indiscreto grito,

caindo-se ao chão!...

Findou-se o tempo,

as horas paradas e

este pequeno pedaço de mundo...

parado!

©Balsa Melo

24.07.06

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 14/11/2007
Código do texto: T736338
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