DA INFINITUDE DO TEMPO A FINITUDE DA EXISTÊNCIA
O tempo que me resta
é infinito
em sua curta duração.
Ele não cabe no mundo
e nem na minha imaginação.
É um tempo incerto
de depuração, de criação,
de uma experiência de perder-se
no ritmo da própria respiração.
É um tempo que desvela a morte,
a ausência, e a ilusão,
como fundamento último da existência em sua finitude.