PRÁTICA DE EXISTÊNCIA

Prática de existência como um inventar-se permanente nas desarrumações do tempo. Individuar contra o próprio rosto, corpar a vida no movimento da memória, esculpindo o tempo presente, contra os imediatismos do agora.

Prática de existência como silêncio e fala, pausa e escrita de si, musicalidade sem notas ou, simplesmente, movimento de quase ser, na inconstância de um devir outro sempre atualizado em suas metamorfoses.

Pratica de existência como borboleta que passeia entre as flores de um jardim,

como verbo/acontecimento.