A verdade é sempre um quase lá, um chegando que nunca chega
Nada há de mais sublime que a certeza agonizante e causticante dos versos entediantes;
Nada há de mais belo que a monotonia dos versos na vida, vertere;
Nada há de mais belo do que a certeza do que permanece, a tentativa de ocultar-se;
Nada há de mais belo do que o inefável que é os versos hormonais, o real do objeto;
Nada há de mais belo do que a certeza de que somos seres desejantes caminhando até a morte;
Nada há de mais belo do que as inutilidades filosóficas, os inúmeros problemas de um sistema;
Nada há de mais belo do que a certeza que todo dia é todo ele, noite;
Uma coisa defronte a outra,
Uma metafísica insuficiente,
Mais uma...
Nada há de belo.