Ausência Íntima
De centrado no cotidiano
Andarilho em si agora vive
Alma sempre vagando do seu eu
E sozinha vive algo procurar…
Quando foi que deixou
De ser bem-vindo em si
Quando se deu esta ausência
Íntima infindável?
E seu íntimo se questiona:
Que fazes tu, coração meu, desista
Não vês que o porto nunca existiu?
Sabes do nada, não mais insista!
Volta alma minha envolva meu coração
E neste retorno que venha, completa.
Sei o que buscas, porém, teu nunca
Foi, mas ainda podes sonhar…