Ausência Íntima

De centrado no cotidiano

Andarilho em si agora vive

Alma sempre vagando do seu eu

E sozinha vive algo procurar…

Quando foi que deixou

De ser bem-vindo em si

Quando se deu esta ausência

Íntima infindável?

E seu íntimo se questiona:

Que fazes tu, coração meu, desista

Não vês que o porto nunca existiu?

Sabes do nada, não mais insista!

Volta alma minha envolva meu coração

E neste retorno que venha, completa.

Sei o que buscas, porém, teu nunca

Foi, mas ainda podes sonhar…

POSAY
Enviado por POSAY em 06/10/2021
Reeditado em 06/10/2021
Código do texto: T7357612
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