AO MEU (E)TERNO AMOR!

Tentei não dizer!

Escondi meus olhos num grande esforço

de distribuí-los na folha bailando-se ao chão!

Apertei a mão, uma na outra, empregando

o desconforto do coração!

Balançava os pés e

as pernas para não correr de mim!

Falava em cada gesto,

em cada abrupta fuga que suspirava do meu ser!

Confesso-te que fiz o impossível para não me declarar e

destruir o teu momento,

mas por mais que eu tentasse a minh'alma

já havia epigrafado,

nas marcas do meu mundo,

o meu eterno amor!

©Balsa Melo

24.07.06

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 13/11/2007
Código do texto: T735733
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