Recomeço!
Tanto tempo juntos, muitas coisas em comum,
Conquistas, perdas, mudanças, transformação,
Posso perdoar o que em mim ainda é um defeito?
Quantas quedas serão necessárias?
Sigamos em frente, retroceder ainda é difícil,
Contento-me com as migalhas que caem do seu prato,
Mesmo sabendo que nunca terei o menu principal,
Vivendo numa simbiose tal qual parasita e hospedeiro!
Esforço-me para abrir meus olhos,
Forças extemporâneas vem em meu auxílio,
O passado me assusta muito mais que o futuro,
Medo de voltar ao mesmo enredo,
E prosseguimos casados, no mesmo enrosco,
Como diz o adágio popular:
Comeu a carne,
Agora rói o osso!
(Guinamax)