GLOBAL
GLOBAL
O globo não é global
É profundamente desigual
Tal qual a individualidade
O plural é sempre singular
O singular é sempre plural
O bem e o mal
O corpo e a alma
A matéria e o espírito
Disparidades profundas
Em cada cabeça pensante
Em cada realidade vivida
Em cada fantasia imaginada
Em cada ilusão almejada
Um turbilhão de realidades
Daí a utopia da igualdade
Profunda fuga de nossas
Idiossincrasias que há
Tudo quer mudar
Por não conseguir
Resultados palpáveis
Para todos indistintos