Ombros de outubro
Nobre outubro
Abre os ombros
Aos membros das sombras
Em timbre fúnebre
Manobra o pobre
Do casebre em escombros
Insalubre celebra,
A vergonha rubra
Que cobre, ossos e sobras
E o cérebro macabro
Dobra, e desdobra-se,
Em descalabro assombro
Com sabre e candelabro,
Agita e lembra suas cobras
Que vibram em febre
Esperemos que se quebre
Esse lúgubre caibro
Que desequilibra a obra.