RESISTÊNCIA E LUTA

Capto o ódio em teu olhar

Mas não desvio, não saio e não desisto

É por essa eterna luta que eu existo

E sobre o teu deboche, vou sobrevoar

Me rasgo, berro e renasço

Ainda não estou vencido

Nenhum desprezo me verá destruído

Só quero a minha cota e o meu espaço

Não cedo, não volto; enfrento

A sua ofensa só me faz mais forte

Por respeito lutarei até a morte

Quero igualdade e de justiça sou sedento

Não sou menos, menor ou desprovido

Meu orgulho ferido ainda sangra

Minha alma incansável mantém a chama

E soa forte a minha voz de destemido.