Poesia dos povos
Eu tô sempre trajado, eu tô sempre bolado
Rindo no sufoco, inimigo do Estado
Toco na ferida, pelo bem do povo
Que hoje é privado até de comer ovo
Enquanto vida eu vou contestar
Até um dia ver essa porra mudar
O povo na rua cobrando direitos
Se mobilizando atacando o prefeito
Que não cumprem com seus deveres
Os governados que passam sufoco
Sedento por poder vivendo seus prazeres
Enquanto pro povo aumentam mais imposto
Ah se eu tivesse influencia na mídia
Pra escancarar as derrotas políticas
O homem que assedia
É um fraco sem ideia
Que oprime as minas
Pra poder pegar ela
Abusador safado já tem seu remédio
Um belo ingresso a caminho do inferno
onde até deputada foi assediada
Imagina uma preta, pobre e favelada
Fogo no pneu, fogo no pavio...
Simbora pra rua, resgatar o Brasil!!!
Essa hiperinflação está matando gente
Mas vive no luxo o seu presidente
Que gasta milhões no seu corporativo
E o nosso povo anda comendo lixo
Maior contradição: produzirmos comida
O suficiente pra toda família
Só que isso daí virou mercadoria
Pra enriquecer essa oligarquia latifundiária
Fazem do Brasil uma sociedade escrava
Não tem jeito, a única solução:
É povo na rua pela revolução !