Mácula

Qual estirpe sem mácula

Se de mancha nenhuma se faz

Eis que torna a vida feito madrasta

De puro, no regressar, mácula traz

Humilham com bocas impuras

Subjugam e em desonra deixam

Açoitam almas que ficam turvas,

Mesmo com vergões as almas lutam

Volúveis são os seres incautos

Esboços, rascunhos e sempre a tentar

E nas tentativas de serem cautos

Com vis intenções estão sempre a lesar

Desdém! Este é servido em goles de sutileza

Num mercadejar de falsa benevolência

Há tempos que o hipócrita quer a riqueza,

Resta ao povo cansado e aniquilado a paciência

Será?

POSAY
Enviado por POSAY em 30/09/2021
Código do texto: T7353795
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