Dever de escrever

Às vezes, não consegues se mover

É tudo que tens para ver,

Apenas viver

É impossível se comover,

Planejar e antever

Mas, continua-se o dever

Esse incansável volver,

Sem nada resolver

À procura do haver

Porém, se não chover,

Poderás absorver

E até se absolver

Da culpa pelo cadáver

Que junto ao revólver

Cessou de escrever.

rimedor
Enviado por rimedor em 28/09/2021
Código do texto: T7352401
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