ESPERANÇA
Uma lua e duas noites de
Insônia e vertigem
Memória flutuante aos pés da sacada
Às duas da madrugada
O coração me diz que não há de ser nada
Vai pra sempre amanhecer na terra prometida
A lida infernal no paraíso do futuro
Enquanto espero o passado passar
E o presente raiar na fresta no muro