Meu eu!
Quando escrevo;
Posso ser quem eu sou!
Sem convenções!
Sem máscaras!
Posso ser minhas palavras
Este é um mundo solitário,
às vezes.
Mas eu posso ser eu!
É um submundo maravilhoso,
De versos fidedignos,
De sentimentos mil.
Sou um poeta, pobre
De palavras uniformes
No anonimato desse Brasil.
Eu posso ser!
Ser...
Ser ou não ser! Eis a questão
Eu seresteiro de galáxias alheias,
No vasto mundo de minha imensidão!