Minha poesia

Meus versos!

Meus inversos.

Ninguém comentou.

Fujo da métrica parnasiana

Sou um poeta torpe,

De rima simplória e estranha.

Rabisco no rol da literatura

Meus vagidos

Sou um gauche na vida

Sem métrica, sem presença percebida.

Sou um louco,

Um torpe!

Jogado a própria sorte das palavras

Meu caminho tem pedras

Tem pedregulhos literários

Que componho!

No meu escrever solitário,

Metrifico sem métrica

Longe dos holofotes literários!

Sou homem, sou menino

Sou poeta de mim mesmo

De versos nescios que talho.

Escreveritus
Enviado por Escreveritus em 25/09/2021
Código do texto: T7350343
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