Fazendo amor com um deus!
Marcada pela dor,
Minha alma grita aflita...
Em meio as recordações.
Triunfante a solidão.
Levanta seu estandarte,
E desfila na comissão de frente de minha saudade.
Mais minha pele pega fogo,
Ao imaginar sendo explorada,
Por uma boca quente, apaixonada.
Ao pensar em mãos indecentes e atrevidas,
Explorando meu corpo,
Arrancando arrepios onde passa,
Nem sei mais se triste ou exitada.
Louca que sou, estou,
Confusa e perdida... por versos profanos.
Descrições de paixões,
Aparentes lições de luxúria,
Revelados por uma pena bendita,
Que me colhe os desejos,
Nós meus versos soltos.
E prometi fazer meu prazer,
Gritar pelos poros,
Sem nenhum decoro... só o alívio do gozo!
Triste, mais com vontade.
De fazer amor num fim de tarde.
Descortinar com meus olhos a imagem,
De um corpo que exploro com a boca.
E com a alma devoro.
Não poupado canto que a língua não vá,
Caminho que a mão não traçar...
Sem decoro... só alívio de gozo!
Me entrego a luxúria.
E me acaricio ousada,
Querendo refrear meu desejo.
Pescoço, colo... meus seios.
Barriga, umbigo... nas coxas o abrigo!
Meu sexo pegando fogo.
Reclama o peso de um corpo...
Mais aplaco minha fome de amor.
E o sono me pega no colo,
Como se eu fosse um precioso camafeu,
E me entrega para ser embalada,
Pelos braços do deus do sono,
Me entrego a morfeu!