Fazendo amor com um deus!

Marcada pela dor,

Minha alma grita aflita...

Em meio as recordações.

Triunfante a solidão.

Levanta seu estandarte,

E desfila na comissão de frente de minha saudade.

Mais minha pele pega fogo,

Ao imaginar sendo explorada,

Por uma boca quente, apaixonada.

Ao pensar em mãos indecentes e atrevidas,

Explorando meu corpo,

Arrancando arrepios onde passa,

Nem sei mais se triste ou exitada.

Louca que sou, estou,

Confusa e perdida... por versos profanos.

Descrições de paixões,

Aparentes lições de luxúria,

Revelados por uma pena bendita,

Que me colhe os desejos,

Nós meus versos soltos.

E prometi fazer meu prazer,

Gritar pelos poros,

Sem nenhum decoro... só o alívio do gozo!

Triste, mais com vontade.

De fazer amor num fim de tarde.

Descortinar com meus olhos a imagem,

De um corpo que exploro com a boca.

E com a alma devoro.

Não poupado canto que a língua não vá,

Caminho que a mão não traçar...

Sem decoro... só alívio de gozo!

Me entrego a luxúria.

E me acaricio ousada,

Querendo refrear meu desejo.

Pescoço, colo... meus seios.

Barriga, umbigo... nas coxas o abrigo!

Meu sexo pegando fogo.

Reclama o peso de um corpo...

Mais aplaco minha fome de amor.

E o sono me pega no colo,

Como se eu fosse um precioso camafeu,

E me entrega para ser embalada,

Pelos braços do deus do sono,

Me entrego a morfeu!

Observadora
Enviado por Observadora em 19/11/2005
Reeditado em 25/11/2005
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