DESPERTAR... SÓ.

O cinza, o pó do cais

O gosto quente do café

Lembrança do que se foi

Adoça o bailar da xícara.

Em mim um mar se agita

Tal vela desgarrada se vai...

Distante. Onda, vaga, maré

Fria. Escuma de nós se esvai.

Acinzentado despertar... só

O perfume de teu corpo aspiro

Bruma leve, ebulição... ardente

Café matinal que nus servias.

Sobre a mesa um frio pires espera

... mas a xícara não aporta o cais.

TEU MENESTREL
Enviado por TEU MENESTREL em 24/09/2021
Código do texto: T7349750
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