DESPERTAR... SÓ.
O cinza, o pó do cais
O gosto quente do café
Lembrança do que se foi
Adoça o bailar da xícara.
Em mim um mar se agita
Tal vela desgarrada se vai...
Distante. Onda, vaga, maré
Fria. Escuma de nós se esvai.
Acinzentado despertar... só
O perfume de teu corpo aspiro
Bruma leve, ebulição... ardente
Café matinal que nus servias.
Sobre a mesa um frio pires espera
... mas a xícara não aporta o cais.