Favelado também ama


Faz-se o dia no submundo
Onde o sol brilha e a brisa abraça
Como só abraçam os braços do amor
Favelado também ama, sim senhor...

Da incerteza e da pobreza da alma
Da inocência do molambo perdido no mundo
Desnudam-se corpos a roçar pele com pele
Sem rumo e vivendo as margens da própria vida
Com um único direito de sonhar
O favelado ama,
Mas com o dever de nunca esperar
 
Augusta Schimidt
Enviado por Augusta Schimidt em 15/09/2021
Código do texto: T7343011
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