outras manhãs
Nas aldravas do grande portão de ferro,
surgem os rascantes raios inflamados,
manhã era punhal,
sangrando os escuros vãos.
Todo dia, um apanhado de lâminas
Explodindo e estilhaçando...
Pó e nuvem,
sal e sereno,
sol e silêncios
esculpidos na pedra.