De setembro
Amarelo sol de setembro,
sorrateiro, disfarçado de empatia e esperança
Colorido de apatia, trêmula, criança
E o sorriso vívido como chama,
Frágil, se pondo no horizonte
De quem não vê além
E de quem mergulha leve da ponte
Em busca de sol que aqueça,
Mão disponível, girassol que floresça,
Certo, ereto e seguro
Ou de mais onze setembros ou onze contos
De rés e de fadas,
Cafés quentes,
Oportunidades de ir em frente
Que não terminem tímidas, displicentes
No final, crucial, do dia trinta de setembro.