HOMEM ÍNFIMO.

Quem dera ser algo além

deste homem que tenta

expressar a vida.

Quem dera poder expressar

este homem ínfimo

que permeia as ruas desta

metrópole.

Como seria bom eu ser

um filósofo capaz de fazer

interrogações neste tempo vida.

quem dera poder entender

a pluralidade que habita

esse corpo carcomido.

Como queria saber desta

energia que me habita,

desta luta desmedida

das minhas células,

da harmonia dos meus órgãos

e meus sistemas,

dessa guerra cotidiana

que me coloca em condições

de tentar descrever as guerras

que me habitam.

Queria eu ter mais olhos

para enxergar a vida .

Mas o que é a vida ?

Senão um estado dinâmico.

Tudo está posto a mesa,

esse prato de duvidas

que me sufoca e me confunde.

o mundo está cheio de pontos

interrogativos e eu transito

nestas linhas tentando

acender algumas luzes

para remediar meus cantos

escuros.

Daqui parto em direção

do que não consigo palpar,

o que estará além,

quieto a nos esperar.

Este é o meu dilema,

tentar colocar num poema,

toda extensão deste mar...

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 12/09/2021
Reeditado em 14/11/2021
Código do texto: T7340839
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