O AMANHÃ
A suave brisa do entardecer
Traz o perfume das glicínias
Numa mistura provocativa
e doce que me lembram você
O amanhã para quem ama
É sempre tão longínquo...
Meu coração se agita e sofre
O corpo arde e clama
enquanto entardece..
Ambos, viemos de um passado
Frio, solitário e tenebroso
Agora, juntos, nosso mundo
É caloroso, colorido e amoroso
O sol se põe, tardiamente
Num tom amarelado e fosco
A tarde vai morrendo, aos poucos
Coração ansioso, a sua espera
Minha alma pranteia essa saudade
Que no entardecer, aflora
Poesia elaborada para a Oficina Desafio Poético da Casa dos poetas e da poesia.
Palavras sugeridas : fosco, tenebroso, longínquo, aflora.
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