LABAREDAS.
E da chama que,
Em labaredas,
Incendeia,
E em cinzas
(Des)colore
Almejada eternidade,
Sou centelha infinita.
Que num sopro,
Reacende...
E, novamente,
Reaquece
Do vazio, o frio
Que congela
E entristece,
Em segredo um coração.
Que sozinho,em desvario,
Em chuva forte,
Anoitece.
Elenice Bastos.