Subliminar
A vida corre por rios nem sempre navegáveis
A gente senta às vezes à margem
De vez em quando perde-se o fio que fazia a meada.
A gente, às vezes não mergulha
As águas nem sempre cristalinas, tonteiam
De vez em quando nem um passo damos.
O rio tem pedras, é verdade
Custa muito se molhar?
Dói muito cair?
É só de vez em quando.
É preciso apenas viver, às vezes.