NA AVENIDA

NA AVENIDA

Asfalto da avenida

Está cheio de vida

Tapeteado de amarelo

Cenário tão belo

De cálices floris de ipê

São ilhas que se vê

Ao caminhar descontraído

No amanhecer por si só saído

Os galhos dos ipês agora nus

Não tem mais aquele plus

Mas deixam seus rastos

E encantam rostos

Neste setembro pós agosto

Em que amarelar não é temer

É apreciar e agradecer

Pelos espetáculos tão belos

Sejam ao alto ou ao chão

E na poesia um agradecer singelo

A tudo em que Deus põe a mão

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 08/09/2021
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