NA AVENIDA
NA AVENIDA
Asfalto da avenida
Está cheio de vida
Tapeteado de amarelo
Cenário tão belo
De cálices floris de ipê
São ilhas que se vê
Ao caminhar descontraído
No amanhecer por si só saído
Os galhos dos ipês agora nus
Não tem mais aquele plus
Mas deixam seus rastos
E encantam rostos
Neste setembro pós agosto
Em que amarelar não é temer
É apreciar e agradecer
Pelos espetáculos tão belos
Sejam ao alto ou ao chão
E na poesia um agradecer singelo
A tudo em que Deus põe a mão