CHORO D'ALMA
Vi e me apiedei!
Mas quando carona eu ofereci,
Com susto, aborreci,
E medo eu causei!
Fui confundido com um ladrão!
Tudo isso deixa triste meu coração,
Por esse “mundo” tão deturpado,
Onde fica “roubado”, quem dá atenção.
Outro dia, a moça do supermercado,
E eu ao seu lado,
Prestei-lhe auxílio,
Pois, ela feriu o supercílio,
Então lhe ofereci remédio
E fui acusado de assédio
Por tão prestativa ação.
É esse tipo de confusão
Que deixa triste meu coração
Pelo que o mundo se tornou!
Mas enquanto o mundo se espanta em medo
Vou traçando meu enredo
Fazendo poesia,
Porque d’essa alegria,
Ninguém pode me impedir.
Ênio Azevedo
Vi e me apiedei!
Mas quando carona eu ofereci,
Com susto, aborreci,
E medo eu causei!
Fui confundido com um ladrão!
Tudo isso deixa triste meu coração,
Por esse “mundo” tão deturpado,
Onde fica “roubado”, quem dá atenção.
Outro dia, a moça do supermercado,
E eu ao seu lado,
Prestei-lhe auxílio,
Pois, ela feriu o supercílio,
Então lhe ofereci remédio
E fui acusado de assédio
Por tão prestativa ação.
É esse tipo de confusão
Que deixa triste meu coração
Pelo que o mundo se tornou!
Mas enquanto o mundo se espanta em medo
Vou traçando meu enredo
Fazendo poesia,
Porque d’essa alegria,
Ninguém pode me impedir.
Ênio Azevedo