O negativo do ode, a dissonância da contingência (Será?)
Eu odeio a superficialidade das relações,
As personas, os perfis e as fotos sempre alegres,
Eu odeio o falso véu místico, o gnosticismo de tolos,
Eu odeio o ateísmo barato,
Eu odeio os inteligentinhos, que se sentem inteligentes ao repetir meias palavras e nunca sentirem nenhuma delas,
Eu odeio este século e todos os outros
por ser passível de crítica, imperfeição,
E também odeio o fato de odiar tanto,
No fim, eu odeio tudo...
O que odeio mesmo?