Feroz como o lobo e o fogo, brevíssimo como nuvens que passam
Eu aceito-te oh pulsão,
Em um vai e vem eterno,
Em um infinito menor,
O nosso.
Eu aceito-te, abraça-me, destrói-me,
Mas não ouse machucar aqueles que amo,
Não, não permitirei se direcionar ao Outro,
Ao mundo, ao real da orquídea, dos pássaros
de Manoel de Barros e os ditos singelos de Alberto Caeiro;
Destrói-me e parte em mim/comigo,
Mas não nos engane em uma resolução
na atribuição de culpados, a causa geradora,
Doce ilusão...
Queima-me!!!