MEDOS
Nossos medos, cárceres nossos,
Consomem a carne e tremem os ossos,
Oh, medos nossos! Medos nossos.
“Cadeado” na entrada da liberdade,
“Prisão” sem muro, nossos apuros!
Nossos ais, nossa fuga da verdade.
“Porão” sombrio, arrepio, nossas trevas!
“Fundo do poço”, alvoroço, destroços!
Ora fraquezas ora remorsos;
Vidas que não alcançarão horas longevas.
Medos não estão nas vidas heroicas
Nem fazem parte do sucesso,
São como gesso
Sobre o osso,
Travamento colosso!
Ênio Azevedo
Nossos medos, cárceres nossos,
Consomem a carne e tremem os ossos,
Oh, medos nossos! Medos nossos.
“Cadeado” na entrada da liberdade,
“Prisão” sem muro, nossos apuros!
Nossos ais, nossa fuga da verdade.
“Porão” sombrio, arrepio, nossas trevas!
“Fundo do poço”, alvoroço, destroços!
Ora fraquezas ora remorsos;
Vidas que não alcançarão horas longevas.
Medos não estão nas vidas heroicas
Nem fazem parte do sucesso,
São como gesso
Sobre o osso,
Travamento colosso!
Ênio Azevedo