Bruxa.
Teias de aranhas, asas de borboletas...
Em noites de lua cheia,
Danço nas matas.
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Enfrento as feras que saíram à caça
E elas recebem meus afagos,
Dóceis, reconhecem uma das suas...
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Herdeira de uma dinastia,
Sobrevivo entre os humanos
Para manter nossas magias,
Pois a vida é pouca.
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E a imaginação mendiga uma mente sã.
A inteligência migrou para outras dimensões
E vejo a luz bruxuleante
Do saber enfraquecer lentamente...
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E mais danço, e rio, e faço poções de felicidade
Prosperidade...
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Para que um dia ao despertar,
À humanidade,
Reste esperança de recomeçar.