PAPINHA

Nem anzol, nem rede.

Peixe tubarão ele próprio, seu apelido nem pensa numa boa culinária,

Para ele nem molho, nem azeite, azeitona nem pensar,

logo de manhã em sua casa, a esposa prepara.

Em seu pratinho inseparável dado por Genilton vugo franguinho, a sua papinha.

Algo que ele guarda com muito carinho

Primeiro ele depois sua filhinha

Acorda com a barriga vazia

Logo esposa chama, seus olhos brilham.

Peixe vem come a sua papinha

Vem reforça suas energias

Para aguentar mais um dia naquela firma

Ele vem do quarto de pijama saltitando com os olhos remelados cantarolando cremo, cremo, cremogema é a coisa mais gostosa deste mundo.

Eu esqueço minha boneca, esqueço meu carrinho.

Sua filha na cozinha reclama que é isto pai minha boneca.

Filha nem olha você quer minha papinha, ela é só minha

Come uma maça vai beber seu leitinho.

Toma cem reais vai compra uns docinhos

Pois esta é minha papinha

Sua esposa olha até assustada

Por ser um mão de vaca

Depois de descansar no sofá

Sua roupa seu uniforme

Bicicleta a montar

Bate no peito sou homem guerreiro

Caminho da firma vou pegar

Beijo na esposa e na filhinha

Na bolsa papinha

Em seu celular

Sua Canção preferida

Cremo, cremogema é a coisa mais gostosa deste mundo.

Ele sai cantando, cantarolando como se fosse um doido pela rua.

Mais a barriga cheia por ter comido sua papinha.

PAULO PEREIRA

PAULO PEREIRA
Enviado por PAULO PEREIRA em 26/08/2021
Código do texto: T7329231
Classificação de conteúdo: seguro