O gozo do 'não' repousa no 'nada'
Eu realmente não sei
O que me consome,
Destronada está
A razão simétrica
Ou geométrica;
O que sinto? Sentir? Afeto?
Que afecção, destruído?
Não, não há ser,
Mas estou certo de que é verossímil;
Torno-me o que deveria-se,
Vir-a-ser?
Não, o vitalismo poético é lembrança
De uma razão agora insuficiente,
Pois vontade defeituosa;
Jaz sensação, que é viés.
Mas na exaustão levando-me a combustão,
Meu ser recôndito às voltas volta a ser
Algo novo (transmutação).