Palavras à toa
Há palavras que nos atiçam,
Outras nos abraçam, como se tivessem braços.
Li há pouco que existem umas que nos beijam como se tivessem boca.
Há palavras que nos atropelam como autos desgovernados,
E umas que nos socam bem no estômago.
Mas há palavras que nos pegam no colo,
Fazem-nos carinho e nos cobrem de amor, feito cobertor quentinho em noite friorenta.
Há palavras que são como fogo crepitando na fogueira,
Mas existem umas que cortam como faca amolada.
Conheço palavras deliciosas de se ler...
Palavras que nos pegam pela mão e compram passagens para viajarmos juntas.
Há palavras que estão guardadas nos livros, ansiosas para serem lidas.
Outras que estão à toa por aí, loucas para serem escritas:
No jardim, no ocaso, na noite de luar;
Na beira da praia, na montanha e até no deserto;
Na fazenda, na cidade, na esquina...
Na paixão, no diário, no caderno da menina.
Há palavras à toa por aí...
Há palavras que nos atiçam,
Outras nos abraçam, como se tivessem braços.
Li há pouco que existem umas que nos beijam como se tivessem boca.
Há palavras que nos atropelam como autos desgovernados,
E umas que nos socam bem no estômago.
Mas há palavras que nos pegam no colo,
Fazem-nos carinho e nos cobrem de amor, feito cobertor quentinho em noite friorenta.
Há palavras que são como fogo crepitando na fogueira,
Mas existem umas que cortam como faca amolada.
Conheço palavras deliciosas de se ler...
Palavras que nos pegam pela mão e compram passagens para viajarmos juntas.
Há palavras que estão guardadas nos livros, ansiosas para serem lidas.
Outras que estão à toa por aí, loucas para serem escritas:
No jardim, no ocaso, na noite de luar;
Na beira da praia, na montanha e até no deserto;
Na fazenda, na cidade, na esquina...
Na paixão, no diário, no caderno da menina.
Há palavras à toa por aí...