O POETA E O EU LÍRICO
O eu lírico pode tudo! Pode ser o que quiser:
Pode sofrer sem dor ou sorrir sem vontade,
Pode encher-se de vaidade,
Sem sequer conhecer o poeta.
Embora sempre confundidos,
Eu lírico e poeta têm seus elos, perdidos,
Quando alguém troca-os de lugar,
Mas os dois só irão se autoplugar
Quando assim o poeta determinar.
O eu lírico, morre afogado, apaixonado pelo mar.
O poeta, encanta o mar, mas não morre, jamais!
O poeta "pinta" o eu lírico com suas cores,
E o eu lírico pode viver de muitos amores;
Enquanto a poesia nasce.
Os dois são distintos,
Mas não se separam,
Pois, sem o poeta,
O eu lírico não nasce.
Ênio Azevedo
Solano Brum (A quem agradeço)
Poesia? Escrevo quando ronda a inspiração!
Sem caneta e sem papel, ligo o gravador
E vou revelando o mistério para a gravação
Sem usar de falsos artifícios, para compor!
É escravo o pobrezinho quando a alma dita...
Depois, ao completar a obra, - fato concreto,
Passo para o computador que possibilita
A visão do mágico texto nas letras do alfabeto!
Isso é Poesia! Nessa força magnética exterior
Que os Poetas a chamam de "Musa do Amor",
As vogais e consoantes, fazem um belo par!
Já o Clássico Soneto... Ah! Exige metrificação,
Máxima cautela em pesquisas à construção,
Para consagrar e elevar o Poeta ao Patamar!
O eu lírico pode tudo! Pode ser o que quiser:
Pode sofrer sem dor ou sorrir sem vontade,
Pode encher-se de vaidade,
Sem sequer conhecer o poeta.
Embora sempre confundidos,
Eu lírico e poeta têm seus elos, perdidos,
Quando alguém troca-os de lugar,
Mas os dois só irão se autoplugar
Quando assim o poeta determinar.
O eu lírico, morre afogado, apaixonado pelo mar.
O poeta, encanta o mar, mas não morre, jamais!
O poeta "pinta" o eu lírico com suas cores,
E o eu lírico pode viver de muitos amores;
Enquanto a poesia nasce.
Os dois são distintos,
Mas não se separam,
Pois, sem o poeta,
O eu lírico não nasce.
Ênio Azevedo
INTERAÇÃO
POESIA E SONETOSolano Brum (A quem agradeço)
Poesia? Escrevo quando ronda a inspiração!
Sem caneta e sem papel, ligo o gravador
E vou revelando o mistério para a gravação
Sem usar de falsos artifícios, para compor!
É escravo o pobrezinho quando a alma dita...
Depois, ao completar a obra, - fato concreto,
Passo para o computador que possibilita
A visão do mágico texto nas letras do alfabeto!
Isso é Poesia! Nessa força magnética exterior
Que os Poetas a chamam de "Musa do Amor",
As vogais e consoantes, fazem um belo par!
Já o Clássico Soneto... Ah! Exige metrificação,
Máxima cautela em pesquisas à construção,
Para consagrar e elevar o Poeta ao Patamar!