O Último Voo
Olhares graves, greves e gritos...
Desertos Secos secam sem ecos...
A dor, dormindo em ciclos completos,
Desperta os Males mal escondidos...
Sem asas, Grotas grunham conflitos...
Humanos vivos vivem Bonecos...
O caos do Vento arrasta dejetos
De asseclas rotos — rasos bandidos...
Assim o mundo vê a Batalha
E toda luta erguida que surge
Nos olhos lisos, mortos, confusos...
Chorando vagos pela Sanção...
E a Vida, ainda viva qual palha
Que o vento leva ao canto que urge,
Se espalha, mundo afora, nos fusos
Enquanto cai, ao léu, do avião.