A regência e o verbo

A REGÊNCIA E O VERBO

UMA REGÊNCIA

EM SUA INOCÊNCIA,

UM DIA, SE APAIXONOU

POR UM SUJEITO

INDETERMINADO,

SEM PREDICADOS,

SEU PROFESSOR.

SEM CONCORDÂNCIA,

ROUBOU-LHE A INFÂNCIA

E AINDA ACHOU NATURAL.

O INFINITIVO

DO AMOR PASSIVO,

SUA VIDA ERA PLURAL.

E A REGÊNCIA,

COM IMPACIÊNCIA

E DOR SOBRECOMUM,

MUDOU O CONCEITO

E DISSE AO SUJEITO:

NUNCA SEREMOS UM.

MAS,

O VERBO ABUNDANTE

TÃO CATIVANTE

EM SUA CONJUGAÇÃO,

VIU A REGÊNCIA

E A SUA APARÊNCIA

TOCOU-LHE A FLEXÃO.

A VOZ PASSIVA

REFLEXIVA,

POR PROBLEMAS PESSOAIS,

INDEFINIDA

E TÃO COMOVIDA,

VIU-SE EM FORMAS VERBAIS.

COM O ADJETIVO

DO VERBO ATIVO,

POR JUSTAPOSIÇÃO,

PARASSINTÉTICA,

AINDA CÉTICA,

ABRIU-LHE O CORAÇÃO.

EM LINGUAGEM FÁTICA,

MEIO POÉTICA

E REFERENCIAL,

NASCEU UM FILHO

EM ESTRIBILHO:

O COMPLEMENTO NOMINAL.

O VERBO ABUNDANTE

E A REGÊNCIA AMANTE

EM AMOR GRAMATICAL,

PAZ ADITIVA E CONCLUSIVA

EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU.

MARILIA ABDUANI

Marilia Abduani
Enviado por Marilia Abduani em 20/08/2021
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