Ocaso da vida
Sou flor efêmera, que, ao cair do dia,
recolhe as pétalas em triste agonia.
A queda da pétala me causa dor:
é vida que se esvai, perde seu vigor.
Do espírito pujante, forte clamor:
quer mais vida, quer paz, quer pleno esplendor.
Mas a flor se desfaz, em leve cadência,
qual meu suspiro no ocaso da existência.
Conservo comigo real alegria:
espalhei sorrisos, vivi o amor,
sou mais puro exemplo de resiliência.
- - - - - - Luisa Garbazza
Poema premiado com "Menção honrosa" no concurso "Rima Jotabé", ou apenas poemas Jotabé: poemas compostos, em sua forma básica, por 11 versos hendecassílabos (11 sílabas poéticas) divididos em 4 estrofes com o seguinte esquema de rimas:
A,A / B, B, B, B / C, C / A, B, C