Sonheto

Sonheto

De tanta acidez...

Torna-se azedo.

Eu queria a doçura da Poesia.

Às vezes

até ela ácida e azeda:

faço vinagrete e do coalho, queijo.

Eu queria o soneto...

Canhoto, faço sonho.

Sono e vou dormir.

“Sonheto”.

Leonardo Lisbôa

Caderno Senectude

Barbacena, 20/03/2018

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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 16/08/2021
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