Surrealismo do medo
...Ousadia tem o medo
Ao embrenhar-se entre os silêncios,
Na expressão da brisa em murmúrios,
Mas, seus olhos não mentem,
Revelam o desaguar dos rios,
Onde contornam sorrisos mortos,
Da emoção que estes sentem,
Arrepios sobrevoam a pele,
Sentes os estímulos nas pontas dos dedos,
A língua não atinge o céu,
A garganta, torna-se o túmulo dos segredos,
Onde estalam-se vontades por revelar,
A mente indaga-se, estará o pensamento a sonhar!??
Ou o medo, deixou-se em anseios,
Em sua forma mística,
Sequenciada por enigmas,
Assoviando o frio no trepidar das almas,
Paralelismo entre o sentir e o existir,
Na surreal sentença do ser e a razão,
Ao abrigo do corpo,
Como receptáculo das sensações (...)
(M&M)