O CORAÇÃO
Às vezes, alheio a nós mesmos, o coração elege...
Ele aponta, ele consagra e abraça, ele rege.
Ele zela; vigia da mazela, cuida e protege.
E tudo isto, apenas por carregá-lo em si.
Os detalhes fluem e vão aumentando a simpatia,
E o coração se alegra e festeja com a empatia;
E nem os defeitos são capazes de causar apatia.
Ele simplesmente escolhe e toma para si.
Sem nenhum desejo carnal, mas amor.
E se percebe perigo também sente a dor,
Porque o seu peito é que reclama ardor;
E sempre quer enfeitar o “jardim” com uma flor.
E se faz paraíso esse benquerer
O gratuito cuidado que ilumina
O amor que se torna infinito
No gesto bonito
De simplesmente amar.
Ênio Azevedo
Às vezes, alheio a nós mesmos, o coração elege...
Ele aponta, ele consagra e abraça, ele rege.
Ele zela; vigia da mazela, cuida e protege.
E tudo isto, apenas por carregá-lo em si.
Os detalhes fluem e vão aumentando a simpatia,
E o coração se alegra e festeja com a empatia;
E nem os defeitos são capazes de causar apatia.
Ele simplesmente escolhe e toma para si.
Sem nenhum desejo carnal, mas amor.
E se percebe perigo também sente a dor,
Porque o seu peito é que reclama ardor;
E sempre quer enfeitar o “jardim” com uma flor.
E se faz paraíso esse benquerer
O gratuito cuidado que ilumina
O amor que se torna infinito
No gesto bonito
De simplesmente amar.
Ênio Azevedo