O sagrado
Neste dia de manhã
Acordo sem saber o que esperar,
O que hei de fazer? Eis o impasse do não refletido,
Paradoxo que me consome e o irascível de um grito abafado.
Sufocante, dissimuladamente cínico, o cinismo dos que sabem;
Pergunto-me, em qual posição significante me encontro?
Qual objetividade subjetiva hei de por minhas mãos?
Quais os artigos a ausentar? Mesmo que me venha com o propósito da verdade verossímil em ´conectivos como funções significados´,
Não, não sou um filho desarraigado, Gaia!!! Progenitora dos menores,
Dos que em minoridade sonharam alto.
Sonhamos pois em teu berço frente aos quatro ventos e o límpido céu,
Há a tua voz de ninar, descansemos...
Se é musa, que inspire;
Se é ninfa, estupefato,
Mas se é Gaia, inda sou un ninõ.