Sei de mim em horas incertas,
solitárias que agonizam lágrimas,
dos ecos que me devolvem gritos,
lágrimas em gotas de chuva vem

Sei de mim em noites escuras,
olhos abertos, insones, aflitos,
pulsar de vida quase extingue,
sonhos mortos esvaindo fantasmas

Sei dess'alma que me habita,
cuja presença quase ingrata,
aos poucos, perdida receio,
indefinida, em delírio me mata...

10/11/07

Poema tema para o Sarau Mensageiros do Amor- Medos da Alma - a pedido de Paulo Nunes
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 10/11/2007
Reeditado em 07/05/2019
Código do texto: T731361
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