Andarilho sonhador
Sigo caminhando, ouvindo um som,
Que bom, tô com uma vontade bem louca de viver,
Te ver por ai, quem sabe?
Se abre, pois minha mente transcende todo o entender...
É muito louco meu intelecto e as coisas com as quais me conecto,
As vezes um idiota, tipo o viajante do Dostoievski,
As vezes um poliglota, tipo um Guarani.
Sorri, como um psicopata na véspera da morte,
Menti, pra mim mesmo, pra contar com a sorte,
Foi forte, toda essa história almas de outro norte.
Só queria sair, fazer toda mascara cair,
Beber toda minha Boemia
De mãos dadas com minha fantasia.