Alvor da ilusão
Madrugadas trémulas,
Gemem os ventos ensurdecedores,
Aos prantos ouço as dores,
Na arte do frio cortante,
Vejo-a entre a ilusão,
Levitando na bruma distante,
Esbelto corpo do silêncio
Energias olhar perplexo,
Sede de amar com esperança,
Dual sentir, contaste mudança,
Parem os gritos da cor,
Prenuncio de uma estação de amor,
Seu hálito quente,
Transbordava paixão
Sua energia em conexão,
Seus pés não tocavam o chão,
Ardente era sua aura,
Meu desejo louco por aquela tara,
Ao coração ninguém manda,
E a razão ninguém a para,
Ninguém proíbe a existência de existir,
Pois, o tempo é escasso, a que acolher o porvir,
Enquanto gemem os desejos da alma (...)
(M&M)