CAIR DA NOITE
A tarde repousa na avenida
Saudando estarrecida seu destino
Os faróis se desprendem das retinas
Intranquila a noite vem cingindo...
Dançante entre a sombra da esquina
Soprando para o cálice os vestígios
Pegadas fundas da melancolia
Contida nelas a força do declínio.
Hora das memórias escondidas
Que os sóis, se perdem, pelas filas
Adormecendo enquanto venta forte.
E as estrelas adornando o amanhã
Mas é momento, da ilustríssima vilã
Recobrir o céu com véu da morte!
- Francielly Fernandes
- 27/07/2021